Pausa.

Quando doer, descansa
Mas não pare de caminhar…

Nos passos andantes da estrada
Repousa teus passos onde erguer a brisa
Onde teus receios descansem
Em um conforto qualquer
Todavia sem mentiras

Que o peito que acolha seja sincero
Tenha o afeto da cura
E todo medo da entrega seja compartilhado
Porque a vida não resiste se a dor perdura

Que cada palavra seja anjo… afago…
Seja um prato a quem na estrada estiver faminto
Seja água a quem a sede sufoca
Seja amor
Não permita o ódio
Porque dor e ódio também matam

Siga a estrada, e mesmo que haja tropeços, siga
Porque adiante é que se caminha
Não veja a distância
Veja teus passos
E se cair, descanse
Porque a estrada encurta, quando a mente desliga…

(Alessandra Capriles)

Deixe um comentário