Do pranto ao riso.

Sorrir, mesmo que seja amarelo, porque amarelo é alegria, é sol, é radiante.

Sorrir, mesmo que por entre as nuvens, e elas não sejam de algodão. Mesmo que haja raio, relâmpago e trovão.

Sorrir, mesmo que somente seu esboço, que seja intento, que sua vontade de alargar os lábios seja, e aconteça.

Sorrir, mesmo que arda, mesmo que doa, mesmo com lágrimas, porque pranto e riso vêm do mesmo lugar. Chorar e sorrir é quem nós somos. Vêm de dentro.

Sorrir para si. E, somente para si. O nosso riso doado tem de ser o mais sincero, então é preciso aprender a sorrir para si.

Sorria, mesmo que o discurso pareça romantizar o luto e a luta, mas o drama é o que alimenta a tristeza.

Quando você se olha, você sorri?

(Alessandra Capriles)

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