Releituras Internas. (Publicado em 2015, no Facebook. Não sei quando foi escrito.)

“Ah, questões… sentimentos… razão, emoção… certo, errado… verdades, mentiras… e a quem? Inúmeras dicotomias se formam, e se levantam diante de mim, afrontando-me quanto aos meus reais quereres… e de cada querer que se reafirma, em algum deles, sempre está lá você. Será quem o impertinente nesta história? Serei eu, que possuo um sentimento sem o querer? Que tenta de todas as formas possíveis se livrar deste conflito que tomou vida própria, e tomou-me para si? Será alguém assim tão impertinente, a ponto de desconstruir muito do que acreditava, somente para dar lugar a novas crenças, estas já tão desesperançadas, e a cada dia construir alguma nova projeção em cima delas, porque a cada dia alguma nova se forma, ou se confirma? Quase nada sei que não possa revelar a mim… quase nada sei do que se omite aos fatos… e muito do que sei, revelo sempre quase tudo a ti…”

(Alessandra Capriles)

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