Foto de 2008, que meu irmão editou, quando ainda nos víamos, éramos mais presentes, e eu amo … A edição, e meu irmão, apesar dele ser chato …
Amo essa foto, essa lembrança, e esse lugar…
Saudades também de quem tirou a foto… MUITAS!
Parece que nada, nem ninguém mais volta a ser como era…
Saudades de quando os momentos mais simples eram fantásticos, mas para alguns o fantástico torna-se pequeno, e buscam o extraordinário, lugares maiores, momentos mais glamourosos, outras vivências, e o pequeno já não cabe mais no peito…
O tempo nos tira tudo o que de melhor há, quando abrimos os olhos mais do que a mente…
E, o simples sempre me foi o que há de mais valioso…
Um desabafo de tristeza e saudade… Mais saudade, do que tristeza, ou ambos pesando igual na balança da vida…
Desabafo, porque não falar adoece…
Perder as pessoas que amamos adoece, e até mata… E, não há nada pior do que passar pela tormenta, e padecer só…
Mas, é preciso refletir, e saber compreender que convalescer é um ato solitário, até que seja o momento do próximo…
E, a saudade? Essa não tem como medir, nem reter… Só sentir, e aceitar…
Saudades de quando essas lentes me viam com a mesma geminilidade que eu o via…
“Amor da minha vida, daqui até a eternidade”
Saudades, Amore…
O amor fraterno é poderoso… Tem tanto poder… A sua presença cura… E, quando se perde, perde-se muito de nós…
Nunca sabemos quando, e se haverá o reencontro…
Saudades…
Obs.: Ainda tenho e uso os mesmos tênis, que comprei em 2007, com meu primeiro salário como vendedora de loja.
(Alessandra Capriles)
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