A natureza nos dá cores.

A luta não foi ontem. A luta é todo o dia. A “escolha” de ser, ou não ser, é individual, mas o respeito é humano e coletivo. É dever de todos respeitar o que é de direito do outro.

E, quem o é, também não escolhe ser. Nasce assim. Reconhece a si assim. Sente e vê a si assim. E, não importa o motivo, a razão, o porquê, estudar o seu cérebro, procurar a “cura”, dizer que é falta de Deus, porque não falta nada. Sobra.

Sobra amor, sensibilidade, empatia, respeito, alegria, brilho, cores, coragem, ousadia. E, é isso que desperta o olhar crítico de quem os olha de longe, sem se aproximar, sem se contagiar com os bons fluídos.

O contágio é só de respeito à diversidade. A orientação sexual ou de gênero não é algo transmissível para se isolar a comunidade LGBTQIA+ dos demais. Ninguém vira gay por convivência, e sim pelo que há dentro de si, e se reprime.

Repressão gera discurso de ódio, que gera conflitos, traumas, morte. E, onde há morte não há vida, não há cor. Há crime. Não banalize a dor do outro. Somos todos humanos, cada um com seu DNA específico, e não há geneticista que possa remodelar tais características.

Não se trata de mudar o seu “mindset”. Trata-se de olhar com empatia à diferença do próximo, e respeitar. Amar. Não há diferenças entre individuos humanos, enquanto espécie.

Somos todos humanos. Somos todos seres vivos em modo de sobrevivência, exercendo seus direitos e deveres.

Então, se não puderem amar, ao menos respeitem o seu semelhante ser-humano. Todos o somos, e assim devemos ser.

Julguem menos, respeitem mais.

Isso vale para tudo.

(Alessandra Capriles)

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