Tudo o que você quer ser.

Nem eu mais aguento essa onda cor de rosa, e olha que nem assisti. Até queria, por ler as críticas de abordagem temática da excelente produção da Greta, mas vamos combinar que tudo não passa de marketing pesado da indústria capitalista.

As vendas aumentaram para quem entrou na onda, e a polêmica “amo x odeio” só fez crescer o faturamento de quem muito já fatura, como toda polêmica.

Transformam uma crítica de luta em lucro comercial.

Mas, uma coisa ninguém fala: dos preços dos cinemas, e da quantidade de gente que não possui poder aquisitivo para consumir essa indústria cultural (que deveria ser um direito de todos), por não viverem nem aos pés do mundo da Barbie.

E, em meio à febre, muita coisa absurda rolando no mundo, como a retirada do nome de mães lgbtqia+ da certidão de nascimento de crianças, na Itália, enquanto outras crianças morrem de desnutrição, na África, sem nem uma mãe para lhes amamentar.

Vocês conseguem ao menos alcançar a real visão, e fazer essa ampla relação?

A crítica ao conservadorismo sempre, ao mesmo tempo que enerva seus fiéis, os faz lucrar, e usam do discurso contrário como estratégia, manipulando o mercado e a indústria do capital, que os próprios promovem, a seu favor.

Os mesmos que julgam são os mesmos que lá no fundo dos seus egos se identificam.

Nada novo.

Enquanto isso, no Brasil, os mesmos tais “juízes” da moral e dos bons costumes, usam o burburinho para abafar os desvios dos cofres públicos da antiga gestão conservadora, que estão vindo à tona.

Qual será o próximo desvio de foco político socioeconômico que acalentará as mídias e o capitalismo?

Preparem suas poltronas e pipocas…

(Alessandra Capriles)

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